Abner e Iury Pasquetti são dois irmãos fascinados pelo universo dos cafés e devem as pessoas que são a esse fruto.
Como o sobrenome sugere, eles são trinetos do italiano Antônio Paschotto, que chegou ao Brasil para trabalhar como colono numa lavoura de café.
Com o passar do tempo e o aumento das oportunidades de trabalho nas cidades, a família se mudou para a capital. Sua relação com o café se manteve no cotidiano, nem tanto como uma bebida, mas como um combustível para começar o dia, ganhar energia e trabalhar.
Abner e Iury nasceram e cresceram vendo o café assim, como boa parte dos brasileiros: não como uma bebida, mas um combustível para a produtividade. Não como um ritual, mas uma obrigação.
Até que um dia tudo mudou, mas eles demoraram pra perceber.

Em visita a um amigo da família, no interior de Minas Gerais, pela primeira vez, os irmãos experimentaram um café especial.
Com pouco tempo tomando aquele café, eles não tinham mais dor de estômago nem insônia. O sabor mais suave fez eles diminuírem a quantidade de açúcar e mudou drasticamente os seus paladares. Foi aí que se apaixonaram pelo assunto e começaram a pesquisar.
Descobriram que o mundo dos cafés especiais hoje é muito elitizado, mas que essa discussão é sobre qualidade de vida, em primeiro lugar. Descobriram que dá pra levar esse assunto pra mais gente, pra mais mesas…
E que uma xícara de café pode ter muita história pra contar.
Foi pensando nisso que eles decidiram iniciar a sua própria revolução: Memoê. Uma marca de café que é uma verdadeira viagem com muita memória e história na bagagem.