Ela cresceu acostumada com o melhor do café.
O grão colhido fresco, recém torrado em casa pela própria família, constantemente disponível e em abundância. Essa rotina do café se manteve por toda a sua vida, mas de um jeito diferente.
Depois de sair da fazenda, aos 17 anos, ela perdeu completamente o contato com esse produto de qualidade, que ela chama até hoje de “café puro”. Ele se tornou inacessível, por isso ela se acostumou a consumir o café tradicional de mercado, que era a única opção disponível.
Alguns anos depois, eu comecei a minha própria relação com o café, consumindo as mesmas marcas que ela e os meus pais. Não demorou muito para eu sentir que precisava dele para ser produtivo, mas o consumo me fazia muito mal. Desenvolvi minha gastrite nessa época.